Muitas pessoas falam que sentem determinado vinho ácido …
– Você já ouviu alguém dizer, este vinho ácido me incomoda?
Mas … na realidade um grande número de pessoas
não sabe ao certo o que é a acidez do vinho, o que se sente com ela … para que serve …
Ácidos … ?? Passeando pelo vinho.
ACIDEZ no vinho …
Os ácidos são componentes essenciais do vinho. Se encontram no mosto e ou se formam durante e depois da fermentação alcoólica.
Em justa quantidade dão ao vinho tonalidade de coloração, gosto e o “tom ao corpo” , unidos aos esteres formam o aroma (o perfume).
Se em quantidade excessiva ou muito baixa o vinho se torna “ácido” ou “privo” de sabor, frescura, vivacidade…
Os ácidos contidos no vinho se dividem nos orgânicos ( acético, cítrico, lático, málico, succínico, tartárico) e os inorgânicos (clorídrico, fosfórico, sulfúrico).
Você pode se perguntar … mas e daí ??
Preciso saber o que é vinho ácido do que não é??
– Precisa! pois percebendo atentamente o que acontece dentro da sua cavidade bucal, você começa a ter noção do que pode e do que não pode. Obviamente precisará treino.
– Você deveria saber quando os ácidos estão em justa concentração ou … quando tem algo que não deveria acontecer. Simples assim. Ou melhor , nem tão simples não é??
Já a Acidez total é o resultado de todos o ácidos presentes em um vinho. E??
Tem o papel de assegurar a conservação natural do vinho, preservar-lo de doenças conferindo frescura e vivacidade, ao mesmo tempo que te propicia sensações prazerosas.
Qualquer sensação gustativa que não te remeta a isso, independente do número e do desenho de suas papilas gustativas … tem algo que não “bate”.
1. ACIDEZ (Elemento enrijecedor): primordial no vinho.
Doa frescura, sabor e proteção. Sem a acidez o vinho seria insípido,
chato e desinteressante. O excesso torna-o picante ou avinagrado.
A saber que: A “Degustação” de qualquer alimento e,
em particular, do vinho, consiste na análise
do mesmo através dos cinco sentidos (visão, olfato, paladar, tato e até mesmo da audição) para configurar suas características e
propriedades visivas, olfativas e gustativas e, portanto, avaliar a qualidade do mesmo.
O simples ato de beber um vinho diferencia-se notoriamente da “Degustação”, que, ao contrário, é um ato programado,
seguindo uma precisa metodologia com a intenção de chegar a uma disciplinada classificação das
“sensações percebidas”(Análise Organoléptica).
Portanto, para se apreciar o vinho exige-se
atenção e também concentração.
E saber analisar seguramente aumenta o prazer de degustar.
Paola Pedron